Como já virou tradição todo ano venho aqui escrever sobre o privilégio de ser Pai. Tenho vivido essa experiência a 3 anos e 08 meses, confesso que ainda não tiro de letra, e vira e mexe a Bia precisa me dá uns toques, e me mostrar qual a forma certa de lidar com ela.
É incrível, mas eles sabem exatamente o que se passa ao nosso redor, estão atentos a tudo e a todos, são uma esponja, e absorvem tudo.
A Bia é como se fosse uma extensão de mim em forma de miniatura, ela aparentemente tem os meus valores, tem os meus trejeitos, a minha aparência e meu temperamento. Sei que isso é provisório e que em breve ela ser tornará um ser independente e que criará suas próprias manias e temperamentos. Mas eu sempre me sentirei exatamente como me sinto hoje, é como se ela fosse uma extensão do meu próprio ser, eu consigo sentir seus sentimentos, frustrações e até mesmo dimensionar o tamanho de sua dor ou alegria.
É algo inacreditável e difícil de explicar, mas parece que Deus retirou um pedaço do meu coração e alma e colocou nela, pois sinto quando ela não está bem, mesmo não estando no mesmo local que ela, e quando estamos juntos consigo sentir quase que na mesma proporção as suas alegrias, conquistas, tristezas e decepções. É como se tivéssemos ligados de forma sobrenatural.
Se algum dia alguém me perguntar o que é ser pai, a minha resposta será essa: “É estar ligado de forma eterna e sobrenatural a outra vida que você ama e zela mais que a sua”.
Esse ano além do par de meia social cinza e o pacote com três cuecas, recebi de Deus um novo presente, o privilégio de ser pai pela segunda vez.
Sim estamos grávidos e vou viver a experiência da paternidade novamente, desta vez de forma totalmente diferente, fomos pegos de surpresa por Deus, e presenteado com mais essa reponsabilidade incrível de gerar e criar uma vida d’Ele aqui nesse mundo.
Que esse presentão venha com muita saúde e cheio de amor pra dar e receber por nós três.
Feliz dia dos pais, para você e pra mim! Agora em dobro.
Ass: Pai da Bia e do Fetolino (a).